“Deus me deu uma missão, e minha missão é fazer missões”.

Hoje quando se fala em missões, seja em igrejas, ou em algum curso de missiologia, só se fala em missão transcultural e logo vem a frase: “Vou pra África ou vou para os índios”. Todos se acham chamados para tal empreitada. Mas, não são todos os que são chamados para esse tipo de missão, mas isso traz certo glamour.

Conheço pessoas que saíram daqui pra logo voltarem, porque não tinham um chamado para ir para fora. Em contrapartida conheço outros que já está há muitos anos em outras nações porque foi o Senhor que os enviou.

Eu quero falar para os amados irmãos de uma modalidade de missões, que hoje está extremamente carente que se chama: “Missão Urbana”, mas que ninguém se atenta para isso. Pior, nem sabem o que é missão urbana. A força atual da igreja só será medida quando se puser em prática a missiologia urbana, com todos os elementos que ela supõe.

Deus decidiu precisar de homens e mulheres para realizar isso de proclamar seu Filho. Por isso, os resgata, os chamam, os vocaciona, os capacita e os respalda para essa obra. Esse é o papel da igreja: através da ação polarizadora do Espírito Santo levar as boas novas aos que ainda não ouviram. Ou seja, precisamos conhecer a Deus e torná-lo conhecido.

Devemos para isso não medir esforços em aprender como analisar a cidade em todos os seus aspectos, para que a ação seja, de fato, relevante.

Eu já faço isso há alguns anos, e para isso é preciso analisar alguns aspectos de cada localidade. A estratégia de uma região não pode ser a mesma para outra região, porque cada uma tem a sua própria realidade, e é essa realidade que precisa primeiro ser estuda e analisada. Para depois colocar em ação o projeto missionário.

A igreja precisa aprender que a sua função é saquear o inferno.