Prefácio
Propósito: Para avisar cristãos sobre os falsos mestres e exorta-los a crescer na sua fé e no conhecimento de Cristo.
Autor: Pedro
Audiência: A igreja como um todo e todos os crentes em todo mundo.
Escrito em: Aproximadamente 67 D.C 3 anos depois que 1° Pedro foi escrito.
Cenário: Pedro sabia que seu tempo na terra era limitado (1:13-14), Então ele escreveu sobre aquilo que estava em seu coração, avisando os crentes sobre o que aconteceria quando ele se fosse, Especialmente sobre a presença de falsos mestres. Ele relembrou seus leitores da imutável verdade do evangelho.
Características especiais: A data de destinação são incertas, e a autoria disputadas. Por causa disso 2° Pedro foi o ultimo livro a ser admitido no cânon das escrituras do novo testamento. Existe também similaridades entre 2° Pedro e Judas.
Introdução
A Segunda Epístola de Pedro (2 Pe) foi escrita para fortalecer a fé e a esperança dos crentes e para colocá-los de sobreaviso contra a infiltração na igreja de doutrinas errôneas e atitudes destrutivas. O remetente, que se identifica como “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo” (1.1), se declara testemunha ocular da transfiguração do Senhor (1.16-18) e autor de uma carta anterior a esta (3.1), presumivelmente 1Pedro.
Data e Lugar de Redação
Não se registra nenhum nome de cidade de destino, nem se menciona pessoa alguma a quem fosse dirigida a carta. Por isso, deve-se entender que era dirigida a um conjunto de igrejas da “Diáspora” (ver a Introdução a 1 Pedro), formadas provavelmente por convertidos judeus e gentios.
Tradicionalmente, se tem pensado que a sua redação teve lugar entre os anos 65 e 68, possivelmente em Roma.
Conteúdo e Estrutura
Esta epístola contém freqüentes alusões ao Antigo Testamento, embora não haja citações diretas (2Pe 2.5-7, cf. Gn 6.1—7.24 e 19.1-16,24; 2Pe 2.15-16, cf. Nm 22.4-35; 2Pe 2.22, cf. Pv 26.11; 2Pe 3.5, cf. Gn 1.6-8; 2Pe 3.6, cf. Gn 7.11; 2Pe 3.8, cf. Sl 90.4; 2Pe 3.13, cf. Is 65.17 e 66.22). O texto começa com uma saudação (1.1-2) e um convite a considerar as “preciosas e mui grandes promessas” que foram feitas aos crentes, para que cheguem a ser “co-participantes da natureza divina” (1.4).
Essas promessas de Deus, como “todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (1.3), hão de ser correspondidas com a fé e a prática de toda virtude. Assim, lemos, se fará “confirmar a vossa vocação e eleição”, e “vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (1.10-11).
O autor exorta os crentes sobre a base da “palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso” (1.19-21). E a partir do mesmo fundamento denuncia severamente os ensinamentos e a conduta dos falsos profetas e falsos mestres que induzem o povo de Deus ao erro e que aonde quer que vão “introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou” (2.1).
O cap. 2, dedicado inteiramente a esse tema dos desvios doutrinários, parece redigido segundo o modelo da Epístola de Judas, escrita em data anterior. Ver a esse respeito os seguintes textos, cujo paralelismo é evidente: 2Pe 2.1, cf. Jd 4; 2Pe 2.4, cf. Jd 6; 2Pe 2.6, cf. Jd 7; 2Pe 2.10, cf. Jd 8; 2Pe 2.11, cf. Jd 9; 2Pe 2.12, cf. Jd 10; 2Pe 2.13, cf. Jd 12; 2Pe 2.17, cf. Jd 12-13; 2Pe 2.18, cf. Jd 16; 2Pe 3.2, cf. Jd 17; 2Pe 3.3, cf. Jd 18. No cap. 3 é discutido um assunto que foi causa de preocupação entre os cristãos da época: o que lhes parecia ser uma demora inexplicável da segunda vinda do Senhor.
Entre muitos que participavam da esperança do imediato regresso de Jesus Cristo, havia começado a progredir o desânimo, pois viam passar os anos sem que acontecesse o esperado acontecimento. E crescia a impaciência dos crentes, que viviam a sua fé em Cristo no meio de uma sociedade que os observava com desprezo e indiferença, quando não com declarada hostilidade (3.3-4).
A fim de ajudar as igrejas a vencer o desalento e a recuperar a confiança, o autor recorda aos seus leitores que as medidas humanas do tempo e das coisas não são as mesmas de Deus (3.8,10,13-14); e que Jesus Cristo, a quem e em quem a igreja espera, é a chave definitiva do mistério da nossa existência e do plano da eterna salvação do ser humano (3.9,15a).
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Pr. Santos
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